Não sou apenas isso...

Jamais serei apenas essas breves palavras sentidas, palavras escritas, palavras visuais, palavras ouvidas, palavras pensadas, palavras ditas, ou palavras lidas, pois dentro desse Ser, que chamam pela vibração Ursula, existe algo de muito belo que sempre gostei de compartilhar. E esse 'algo de muito belo' toma forma com o compartilhar do meu sorriso, meu amor, minha vibração, principalmente quando com alguem que está vibracionalmente respondendo. Toda essa troca é alimento necessario para a alma, que habita esse corpo eternamente aprendiz!

04/Maio/2010

sábado, novembro 28, 2009

Seja um idiota!...

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Autor Desconhecido

A idiotice é vital para a felicidade.

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?  Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva.  Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.  Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!  Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!
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quinta-feira, novembro 26, 2009

terça-feira, novembro 24, 2009

Árvore - SEMente que germina...

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Coração SEM Mente
Coração SEMente

Que germina sem sabermos que árvore está nascendo
Mas isso é importante?
É importante sabermos o nome da árvore?
Com ou sem nome
Ela nos oferece sombra e aconchego
Beleza nas flores
Aromas diversos
Frutos, seus sabores
Nem ela sabe seu nome
Ela apenas é.

Coração SEMente
Coração SEM Mente

Por Ursula Jahara
24 / Novembro / 2009
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sexta-feira, novembro 20, 2009

The Invitation...

By Oriah

It doesn’t interest me what you do for a living
I want to know what you ache for
and if you dare to dream of meeting
your heart’s longing.

It doesn’t interest me how old you are
I want to know if you will risk looking like a fool
for love
for your dreams
for the adventure of being alive.

It doesn’t interest me what planets are squaring your moon…
I want to know if you have touched the center of your own sorrow
if you have been opened by life’s betrayals
or have become shrivelled and closed
from fear of further pain.

I want to know if you can sit with pain
mine or your own
without moving to hide it
or fade it
or fix it.

I want to know if you can be with joy
mine or your own
if you can dance with wildness
and let the ecstasy fill you to the tips of your
fingers and toes
without cautioning us to
be careful
be realistic
to remember the limitations of being human.

It doesn’t interest me if the story you are telling me is true.
I want to know if you can disappoint another
to be true to yourself.

If you can bear the accusation of betrayal
and not betray your own soul.
If you can be faithless
and therefore trustworthy.

I want to know if you can see Beauty
even when it is not pretty every day.
And if you can source your own life
from its presence.

I want to know if you can live with failure
yours and mine
and still stand on the edge of the lake
and shout to the silver of the full moon,
“Yes.”

It doesn’t interest me to know where you live or how much money you have.
I want to know if you can get up
after a night of grief and despair
weary and bruised to the bone
and do what needs to be done
to feed the children.

It doesn’t interest me who you know or how you came to be here.
I want to know if you will stand
in the center of the fire with me
and not shrink back.

It doesn’t interest me where or what or with whom you have studied.
I want to know what sustains you from the inside
when all else falls away.

I want to know if you can be alone with yourself
and if you truly like the company you keep
in the empty moments.

Postado em 20/11/09
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quarta-feira, novembro 18, 2009

Intensidade demais...

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Às vezes
Sinto demais
Penso demais
Leio demais
Escrevo demais
Falo demais
Olho demais
Sorrio demais
Choro demais
Toco demais
Ouço demais
Relaxo demais
Pedalo demais
Viajo demais
Admiro demais
Me apego demais
Me doo demais
Me emociono demais
Me entrego demais
Me expresso demais
Me excluo demais
Interajo demais
Danço demais
Medito demais
Calo demais
Abraço demais
Beijo demais
Canto demais
Quero demais
Exteriorizo demais
Interiorizo demais
Entristeço demais
Sensibilizo demais
Amo demais
Vivo demais

Demais Demais
Por muito
Por pouco

Intensidade

Por Ursula Jahara
18/Nov/2009
22hs. - Urca, RJ

sábado, novembro 14, 2009

Sessão nostalgia...

por Ursula Jahara ** 16/11/09

Hoje - a noite - eu resolvi curtir uma sessão nostalgia.  Nada que arrancasse soluços (apenas lágrimas), mas como eu resolvi futucar textos arquivados, e foto (tirada há mais de trinta anos), eu estava pedindo para reconhecer que sim, o tempo não apenas passa, ele voa - e eu já voei com ele tantas vezes que já perdi as contas.

O primeiro capítulo da sessão nostálgia foi uma poesia que minha mãe escreveu pra mim (curiosidade? Então, leia!) no final de 2004 (há cinco anos), e como ela não está mais presente fisicamente nesse mundão, toda e qualquer palavra que ela tenha escrito penetra em meu Ser com maior intensidade - o Ser Humano é um bicho esquisito, após a perda, as emoções ficam mais afloradas.

O segundo capítulo desse lero-lero é a tal foto tirada há mais de trinta anos.  Nela eu tinha um aninho de existência (ou algo do genêro) e ao meu lado meus irmãos Bernardo e Guilherme (dois e cinco anos e meio mais velho - respectivamente).  O pensamento que surgiu - 'nossa, eu já fui gordinha'.  Interessante foi olhar para aquela foto e, de uma certa forma (momento tão distante), não me identificar com ela - 'será que essa sou eu?  

Daí surge mais um pensamento - a vida acontece aqui e agora; logo, viva intensamente! Essa afirmação é um tanto 'perigosa', pois muita gente interpreta como se tivesse que beber todas, curtir todas, fumar todas, beijar todas(os), fazer as loucuras mais 'loucas' ('sexo, drogas e Rock n' Roll') enquanto o 'aqui e agora' estiver em vigor (calma gente! O 'aqui e agora não significa destruição pessoal).  Então, como deveremos realmente interpretar - se é que isso é necessário - o 'aqui e agora intenso' da vida?  Bem, ao meu ponto de vista, viver com intensidade = viver meditativamente, cada 'aqui e agora' da vida.  Sim, seja ele o momento mais simples de todos, como por exemplo, o 'aqui e agora' que estou vivendo - teclando essas palavras, esse pensamento, aqui nesse computador (para o virtual).  É estar alerta, integrado, presente (corpo-mente-espirito) nas ações e não ações do momento - calma lá, não precisa pirar, na verdade o que precisamos realmente é relaxar.  O que eu sinto é que o que precisamos para viver um 'aqui e agora' com intensidade é exatamente SENTIR cada momento tão precioso - pois podes ter certeza, ele não voltará, mesmo tentando replicá-lo, afinal por mais robotizados, ainda somos seres humanos cheios de emoções!

Viver um 'aqui e agora' com intensidade é saber agradecer, sim agradecer, cada segundo vivido, cada sorriso ou lágrima compartilhado, cada olhar trocado, cada toque sentido, cada beijo degustado, cada natureza que desabrocha, cada beleza absorvida, cada palavra proferida, cada alimento saboreado, cada som escutado, cada meditação meditada, e enquanto isso o tempo não pára - não pára não, não pára (como já dizia Cazuza).  E viva, gozando da vida - agradecendo por estar vivo, sem perder muito tempo com pensamentos e ações negativas que nos levam direto para debaixo da terra.

Gosto disso, de uma simples sessão nostálgica, eis que brota desse Ser que em mim habita palavras e SENTImentos de amor a vida, de agradecimento profundo por aqui estar.

Namastê!

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Vai um gatinho para sorte?

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Gatinho da Sorte!


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quarta-feira, novembro 11, 2009

A vida me surpreende ou eu surpreendo a vida?

Por Ursula Jahara ** 11/11/09 ** em Sao Paulo

A vida me surpreende a cada instante. Ou seria o oposto, eu surpreendo a vida a cada instante? Ou seriam as duas energias?

Há duas semanas e meia desde que pisei em terra carioca - de ter tido uma surpresa super agradável em pleno aeroporto e um dos engarrafamentos (quase 2hs do Galeão até o Leblon - com um pit stop na Urca) mais interessantes da história (minha) - posso garantir que muita coisa vem acontecendo. Um dia se difere do outro em todos os sentidos. É tanta informação que as vezes eu fico tonta. Algumas boas, outras nem tão boas, mas boas. Sim! Estou olhando a vida assim, com olhos de quem enxerga de fato, pois mesmo os episódios supostamente negativos eu estou considerando como positivos - tudo vai se encaixando e eu vou simplesmente limpando meus caminhos para que daqui para frente eu possa caminhar sem tantos tropeções. Pedras no caminho existirão sempre, mas tropeções são movimentos diferentes no caminhar.

Como escreveu um amigo meu - '...cuidado para não pré julgarmos fatos, lugares e pessoas equivocadamente. Muitas vezes é simplesmente uma questão de olhar/foco!' Sim, tenho que concordar em numero, genero e grau. Pense comigo, a cada momento escolhemos onde colocamos nossa energia - no negativo ou positivo - de qualquer situação (pessoa ou lugar). Logo, nosso foco mental determinará nossa própria experiencia em x momento. Um mesmo momento que pode estar sendo agradável para um, pode não estar sendo agradável para outro - depende da experiência individual e sim, de como cada um está olhando / onde está focando naquele momento. 
Mesmo que o momento não seje de festa, ele pode estar ensinando algo de muita preciosidade, e ao invés de ficarmos irritados, perdermos a paciência, é importante entendermos a mensagem que tal momento está nos enviando, e tirar algo de positivo da situação.

Sim, a vida me surpreende a cada instante, e eu também a surpreendo a cada instante - somos companheiras de jornada, trilhando uma história com muita história para contar. E que esse reinício de minha história no Rio de Janeiro, venha com toda vontade, pois estou aqui caminhando de braços abertos, com sede dessa água pura, dessa brisa refrescante, desse toque cativante, desse caminhar intenso, e desse olhar prazeroso, pois SIM... muitas vezes é uma questão de olhar!

Namaste! Axé! Amem! Aho! Hauss!

> A foto do olhar com a borboleta centrada significa muito para mim. Significa um olhar de transformação, de renovação, de renascimento.  E que assim seja....
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quarta-feira, novembro 04, 2009

Espiritualidade...

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"Quero fazer os poemas das coisas materiais,
pois imagino que esses hão de ser
os poemas mais espirituais.
E farei os poemas do meu corpo
E do que há de mortal.
Pois acredito que eles me trarão
Os poemas da alma e da imortalidade."
E à raça humana eu digo:
-Não seja curiosa a respeito de Deus,
pois eu sou curioso sobre todas as coisas
e não sou curioso a respeito de Deus.
Não há palavra capaz de dizer
Quanto eu me sinto em paz
Perante Deus e a morte.
Escuto e vejo Deus em todos os objetos,
Embora de Deus mesmo eu não entenda
Nem um pouquinho...
Ora, quem acha que um milagre alguma coisa demais?
Por mim, de nada sei que não sejam milagres...
Cada momento de luz ou de treva
É para mim um milagre,
Milagre cada polegada cúbica de espaço,
Cada metro quadrado de superfície
Da terra está cheio de milagres
E cada pedaço do seu interior
Está apinhado de milagres.
O mar é para mim um milagre sem fim:
Os peixes nadando, as pedras,
O movimento das ondas,
Os navios que vão com homens dentro
- existirão milagres mais estranhos?"

(Walt Whitmann)

Foto por Ursula Jahara




domingo, novembro 01, 2009

Yogando a 30,000 pés de altitude....

Por Ursula Jahara ** 01/11/09

A pedido de um amigo - surpresa - relato o ocorrido em pleno circuito aéreo - Washington, DC-São Paulo, a 30,000 pés de altitude.

Pela 'priemira vez' deixei de me preocupar tanto com os outros - o que irão pensar? - e fazer o que me deu na telha e o que o meu corpo estava solicitando naquele momento.

Tudo começou em pleno aeroporto internacional Washington Dulles durante minha estada por 6hs aguardando o vôo para o Brasil nessa última 5a feira, 22 de Outubro de 2009.  O corpo começou a gritar, solicitando atenção - uma caminhada, um alongamento, uma meditação.  Logo, nada melhor - para mim - do que adicionar a essa necessidade um breve trabalho corporal - yogando!  Sim, em pleno aeroporto, num cantinho tranquilo, sem muitos olhudos - apenas crianças impressionadas, resolvi colocar as pernas para cima de forma um tanto peculiar - yogando com um belo e longo Sirshasana - um 'headstand' + respirações fortes e profundas, pernas que desciam e subiam, por alguns minutos.  Sim, benefícios diversos, e naquele instante senti de imediato um alivio mental - o sangue existe e circula por nossa cabeça quando permitimos!

Praticamente renovada, mais uma etapa pela frente - 9hs dentro de um avião a 30.000 pés de altitude.  Ficar sentada por todo o percurso?  Por mais que eu consiga dormir nessas poltronas pra lá de incomodas, e respirando o mesmo ar compartilhado por tantos, eu preciso me movimentar.  Mexe pra lá, mexe pra cá... levantei, estiquei as pernas, e comecei, então - num pequeno corredor com cheiro de banheiro - a yogar (claro, a palavra yoga já se tornou um verbo - ação - em meu mais novo dicionário).  Eu, doida, queria fazer um Sirshasana a tal altitude, mas a minha mente não me permitiu - as pessoas iriam me achar louca!  Logo, sentei no chão e resolvi brincar ali mesmo.

Enquanto isso, um Ser falante, resolve me interromper e pergunta se eu estava 'yogando'.  Excelente maneira de 'alongar' uma conversa - que se iniciou na porta de quatro lavatórios, e se extendeu para a porta de emergência do avião - não permitindo assim que possíveis amantes de uma boa dormida nos ares, relaxassem - eu tenho a plena consciência de que falamos alto!

Enfim, yoga pra cá, yoga pra lá, posso garantir que além dos benefícios que proporcionou ao corpo a tal altitude, o yoga também beneficiou a mente - estimulando-a - com um papo alongado, risadas, e descontração.  Enfim, benefícios melhores que esses?  Cenas dos próximos capítulos.

Para os interessados, fica a dica para lá de válida - pratique o seu yoga asanas a 30.000 pés de altitude e surpresas boas, sem sombra de dúvida, farão parte de sua trajetória.
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